Mais de 600 pessoas, representantes dos mais diferentes estratos sociais de Cascavel, participaram de um evento que vai entrar para a história do município e que passa a ser determinante também para o seu futuro. O 1º Fórum do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável lotou o Teatro Municipal e comprova o grau de comprometimento e de interesse da comunidade de participar das coisas da cidade e de, ao lado de entidades e do poder público, construir um projeto de longo prazo alicerçado no incremento dos mais diversos indicadores coletivos.

O Conselho é o resultado de inúmeros projetos anteriores que, ao seu modo e ao seu tempo, vislumbravam a Cascavel do futuro. E todos foram igualmente importantes para a superação de etapas e ao necessário processo de amadurecimento compartilhado. Criado oficialmente há menos de um ano, o Conselho reúne mais de 65 entidades que, honorificamente, se debruçam sobre debates de ideias, ações e projetos que possam trazer para a prática as mais otimistas projeções feitas com base dos inúmeros potenciais do município.

O interesse comum dos que se aliam ao projeto é de dar a sua parcela de colaboração para a construção de uma cidade ainda melhor. “O Conselho é o reflexo de uma sociedade que quer colaborar. Cascavel tem um capital intelectual magnífico e que pode contribuir decisivamente para transformar o município”, disse o presidente Edson José de Vasconcelos. “Ele agradeceu a todos que, de uma forma ou outra, colaboram para que o Conselho dê seus primeiros passos e aos poucos se torne uma ferramenta indispensável para ajudar a pensar a cidade que todos querem e merecem ter. Estamos fazendo muito com pouco”, afirmou.

Vasconcelos fez questão de ressaltar que o Conselho não concorre com outros conselhos e muito menos com a administração pública. “Nosso objetivo são as ações de longo prazo e viemos para somar, para colaborar e para trabalhar juntos”. O presidente fez uma solicitação especial aos candidatos presentes, de que entendam a proposta e se comprometam com ações que dependem da colaboração de suas gestões para ser concretizadas. Um vídeo detalhou sobre as funções do Conselho e aprofundou valores caros ao processo de estruturação dele, como planejamento, união, compartilhamento e visão de futuro.

Produção

O executivo Juliano Fuzinatto apresentou o resultado dos trabalhos já realizados pelas câmaras técnicas, nas quais todos têm a chance de apresentar propostas, debatê-las e, a partir de consensos, passar à elaboração dos projetos. A missão central do Conselho é de promover a soma forças, capacidades e talentos e de planejar ações de longo prazo, sempre tomando por diretriz central o desenvolvimento e o crescimento econômico. “Integrar, trabalhar com sinergia e pensar o futuro são os pilares de sustentação de um projeto participativo, democrático e suprapartidário”, citou Juliano.

A base inicial dos estudos do Conselho foi o projeto Cidades Inovadoras, da Fiep. Eram originalmente sete e, diante do avanço dos trabalhos, agora são nove as câmaras técnicas em atividade. Cada uma das reuniões, que em média ocorrem a cada 21 dias, contam com a presença de representantes de 17 entidades. São elas: agropecuária, capital técnico e tecnológico, cultura, educação, saúde e bem-estar, urbanismo e meio ambiente, energia, transporte e mobilidade e segurança. Juliano informou sobre algumas ações já debatidas e fez alguns apontamentos que exigem reflexão, sobre a oferta e a disponibilidade de água no futuro, por exemplo.

Os projetos debatidos pelas câmaras seguem então para a Plenária, que é formada por 19 entidades e com participação rotativa. Ali, definem-se as prioridades e as articulações de como determinados projetos vão ser viabilizados e conduzidos. Além de Edson como presidente, a diretoria tem Paulo Beal como vice-presidente, Solange Smolarek Dias como secretária e o prefeito Edgar Bueno como presidente de honra. O mandato de cada diretoria é de dois anos.

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Os trabalhos foram abertos pelo presidente do Conselho, Edson José de Vasconcelos

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O executivo Juliano Fuzinatto apresentou a produção das câmaras até agora
Crédito: Assessoria