O Trevo Cataratas, além de ser a principal entrada da cidade, onde inicia a Avenida Brasil, outras três rodovias por ali são acessadas, são elas a BRs-277, 369 e 467, além de outras ruas de acesso aos bairros da cidade. Atualmente, o trevo cataratas é um dos maiores gargalos da cidade de Cascavel e região como um todo, para quem trafega por lá, principalmente nos horários de pico. Esta obra é importante para maior fluidez do trânsito da cidade e também dos usuários das rodovias, que trafegam pelo local.
Na última quarta, 21, o tema foi debatido na câmara técnica de Urbanismo e Meio Ambiente, do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Cascavel –Codesc, pelo presidente Edson José de Vasconcelos, que detalhou a pauta, que busca pelo consenso sobre a readequação do Trevo Cataratas com recursos vindos do acordo de leniência firmado entre a força-tarefa da lava jato e a Ecocataratas.
Vasconcelos, explicou que o projeto pode ser desmembrado em duas etapas: a primeira custaria algo próximo a R$ 80 milhões, a segunda R$20 milhões mais as desapropriações será em torno de 30 milhões, fechando o orçamento disponível para as obras. A segunda etapa não precisaria ser construída com a primeira e ela seria dispensável com a construção, no futuro, do contorno norte. No caso de o trevo não ser viável pelo fato de não constar no contrato original da concessão assinado há mais de 20 anos, o setor produtivo vai interceder para que o próprio governo do Estado se comprometa com a readequação do trevo, importante entroncamento das BRs.
Após validação da pauta pelas entidades, o próximo passo será seguir ao governo do Estado e ao MPF (Ministério Público Federal), pedir para que os recursos na ordem de 130 milhões sejam destinados ao trevo, tendo em vista que a concessionaria já possui um projeto para aquela estrutura, encurtando assim alguns caminhos.
Entre os técnicos que compõem a câmara de Urbanismo e Meio Ambiente, houve unanimidade em apoiar a iniciativa.
Por Patrícia Pacheco