O Oeste deu uma prova de força, unidade e determinação na noite de ontem, na Acic, por uma obra que espera há mais de 20 anos. O Aeroporto Regional do Oeste integra prefeitos, parlamentares, empresários e entidades que entendem que, acima de vaidades e bairrismos, está o interesse de desenvolvimento de uma das frações que mais trabalham e produzem no Paraná e no Brasil. Esse é um momento histórico para a região, consensuaram mais de cem líderes que tomaram a Sala Paraná.

Os prefeitos de Cascavel, Leonaldo Paranhos, de Toledo, Lucio de Marchi, e de Tupãssi, Ito Caeiro, assinaram decretos de utilidade pública de uma área de mais de cem alqueires, na divisa dos três municípios, que passa a ficar protegida em favor do Aeroporto Regional do Oeste. O projeto já elaborado prevê pista de 2,5 mil metros de extensão que, dependendo da necessidade, poderá chegar a cerca de 3,5 quilômetros. Por sugestão de Paranhos, uma comitiva de líderes do Oeste se encontrará com o governador Beto Richa em cerca de 15 dias, em Curitiba, para pedir a desapropriação da área.

Organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Cascavel, em parceria com Caciopar e Programa Oeste em Desenvolvimento, o encontrou serviu para consolidar ainda mais a determinação de que o aeroporto regional é imprescindível para que os potenciais se transformem em resultados práticos, em desenvolvimento, empregos, riquezas e qualidade de vida. O presidente da Caciopar, Leoveraldo de Oliveira, disse que as 46 associações comerciais que ela representa e mais de 13 mil empresas apoiam e colaboram com o projeto.

Mario Costenaro, em nome do POD, afirmou que o Oeste dá exemplo de maturidade, de visão estratégica e de humildade por uma questão estratégica. “Precisamos agir juntos, de forma estruturada e organizada”, acentuou. O prefeito de Tupãssi, Ito Caeiro, afirmou que há muito o Oeste é merecedor desse investimento, que tornará a região ainda mais forte. O presidente da Acit, Flávio Furlan, citou que hoje os atuais aeroportos de Cascavel e Toledo se completam. “Eles precisam seguir com melhorias, porque desempenharão papel importante até que o novo, mais integrado às necessidades, fique pronto para operar”.