TRANSPORTE E MOBILIDADE

Um mundo pós-pandemia tem o potencial de ter melhores opções de mobilidade urbana do que o mundo anterior, afirmou o Enji Nagasawa, arquiteto e urbanista, especialista em engenharia de tráfego que apresentou sobre tema mobilidade urbana pós-pandemia: experiências e oportunidades de mudanças.
O mundo passou a vivenciar novas rotinas entre elas estão: home office, deliveries, lives e educação. Entre as tendências que ganharam forma estão: repensar o modo operativo do transporte coletivo, priorizar e incentivar uso de modos de transporte ativo, revitalizar os bairros e aumento do uso do transporte individual motorizado.

O engenheiro civil e diretor do IPC, Adir Tormes, informou que empresa ganhadora na licitada é de São Paulo, e o município já efetivou o contrato para realização do Plano Municipal de Mobilidade Urbana (PMMU), tem como principal objetivo avaliar o benefício de intervenções na mobilidade urbana de Cascavel e, para isso, toma como base levantamento de dados primários e secundários que possibilitem a caracterização dos deslocamentos que solicitam a infraestrutura de transportes de município. Na sequência são elaborados o diagnóstico e prognóstico da mobilidade, indicando os principais problemas que serão enfrentados no horizonte de 20 anos, para que, na etapa seguinte sejam formuladas e analisadas propostas para os diferentes modos de transporte, para que possa ser consolidado um plano de mobilidade eficiente.

O diretor Adir, relatou que a empresa iniciou os trabalhos em maio por videoconferência, a qual teve a oportunidade de dizer que Cascavel tem dois conselhos que precisam acompanhar os trabalhos são eles: Codesc e ConCidades. Os técnicos estiveram em Cascavel, e afirmaram que ouvirão os conselheiros, conclui Adir.

É fato que nada será como antes quando toda essa crise da covid-19 passar. Estaremos diferentes e o mundo à nossa volta também. Muitas tendências que já estavam em curso foram impulsionadas. É importante transformar o tempo de crise em tempo de oportunidade, comentou o coordenador Antônio Carlos Ruyz, pontuando que os técnicos darão sequência aos trabalhos de indicadores voltados aos eixos estratégicos que traz a visão Cascavel 2030.

Crédito: Assessoria