Conselho de Desenvolvimento

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Cascavel conclui seu primeiro ano de atividades com avanços em áreas que ajudarão a conduzir o município a um futuro mais próspero e organizado. E a maior contribuição até agora das 65 entidades que integram o Conselho foi promover ajustes cuidadosos para fazer do futuro Instituto de Planejamento de Cascavel uma ferramenta de vanguarda para o crescimento, potencializando resultados nos mais diferentes setores.

O assunto foi cuidadosamente estudado e aprofundado ao longo do ano pela Câmara de Urbanismo e Meio Ambiente do Conselho. “A análise foi criteriosa e tratou inclusive de questões históricas ligadas a uma lei aprovada ainda no ano de 1996 e que jamais foi colocada em prática”, observa o presidente do Conselho de Desenvolvimento, o engenheiro Edson José de Vasconcelos. O diagnóstico traz à luz algumas respostas sobre os motivos que mantiveram o Instituto de Planejamento na gaveta por 20 anos.

A conclusão mais importante é que o Instituto era unicamente técnico e considerado estratégico para pensar o futuro apenas por algumas entidades também de cunho tecnológico. “Com os debates e ajustes nas câmaras e com a priorização do tema pelas 65 entidades na última plenária do ano do Conselho, nesta semana, o órgão vira uma necessidade defendida por toda a sociedade organizada local”, conforme Vasconcelos. “Percebe-se com clareza que há necessidade de contar com algumas estruturas fundamentais para o planejamento de meio e longo prazos”, conforme o presidente.

O Conselho de Desenvolvimento entende também que políticas públicas consistentes e de resultados precisam de tempo para ser colocadas em prática e cumprir suas funções. “O Instituto de Planejamento é um órgão de colaboração, que precisa estar integrado à administração pública e que, de forma alguma, engessa ou retira poder de decisão do prefeito. Pelo contrário, ele assume a condição de ferramenta que contribui para potencializar acertos e aplicação dos recursos do contribuinte”, segundo Edson Vasconcelos.

Equilíbrio
A missão central do Instituto de Planejamento é pensar o futuro. Projetar ações e seus desdobramentos de médio e logo prazos, inicialmente com foco em 2030. Ele também contribuirá com outro aspecto elementar do processo, focar o crescimento econômico para gradualmente entregar à comunidade avanços sociais de grande alcance. As câmaras do Conselho de Desenvolvimento já pontuam vários caminhos possíveis para o fomento econômico de Cascavel. Um deles está em estímulos às cadeias propulsivas.

A análise dos 20 anos de adormecimento do projeto do Instituto de Planejamento permitiu chegar a outra constatação, que reforçou subsídios obtidos em encontros com diretorias de outros órgãos semelhantes no Paraná. A participação e o acompanhamento de toda a sociedade nas reflexões, ações e análise de resultados é imprescindível. “Para chegarmos a esse tão desejado estágio, precisaremos todos de uma mudança comportamental na qual entendamos que o conjunto social precisa atuar proativamente nas escolhas e tomada de decisões”, de acordo com Vasconcelos.

Funções
Nos ajustes feitos no projeto do Instituto de Planejamento, que precisará ser incorporado pela administração pública e aprovado pela Câmara, estão especificadas as funções do órgão. Que são: manter um amplo e atualizado banco de dados e de informações, gestão de projetos e planejamento (planos e programas que servirão como balizadores a todas as áreas de interesse da comunidade) e projetos e regularização fundiária. Das decisões mais simples às mais complexas, desde que tenham interesse público, todas terão subsídios do Instituto, que contribuirão para potencializar acertos e resultados.

O prefeito e a administração, com o suporte de um instrumento tão dinâmico e proativo, terão condições de melhorar e muito o desempenho da gestão pública. O Instituto atuará como pilar adicional para a tão urgente e necessária busca da excelência também no âmbito dos governos. “Por isso, um dos constantes desafios dele será de sempre estar na vanguarda”, conforme Vasconcelos. A estrutura do conselho será paritária (cinco integrantes indicados pelo prefeito e cinco pelo Conselho de Desenvolvimento), e o prefeito é o presidente.

Vasconcelos entende que a escolha do engenheiro Fernando Dillemburg para secretário de Planejamento na gestão de Leonaldo Paranhos é das mais acertadas. “Fernando participa ativamente de câmaras técnicas do Conselho de Desenvolvimento e conhece a fundo as possibilidades de contar com o auxílio de um órgão como o Instituto de Planejamento”.  Mesmo que as entidades considerem a atualização do Instituto como a principal entrega do Conselho em 2016, há avanços fundamentais em outras áreas como aeroporto, saúde e segurança.
Legenda

Plenária realizada nesta semana na qual o Conselho de Desenvolvimento aprovou a reestruturação do projeto do Instituto de Planejamento

Crédito: Assessoria